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Dia internacional do cooperativismo: As cooperativas em um mundo em mudanças e transformações - Marcos Antônio Zordan Presidente da OCESC

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A união, o trabalho e o respeito a princípios internacionalmente estabelecidos formam os ingredientes do cooperativismo, uma doutrina que baliza o funcionamento de uma das mais democráticas e exitosas sociedades humanas: a cooperativa. As cooperativas são organizações humanas inspiradas em princípios da conjugação de esforços com objetivos econômicos. Os sete princípios cooperativos, linhas orientadoras através das quais as cooperativas levam os seus valores à prática, expressam com altissonância sua natureza: adesão voluntária e livre, gestão democrática, participação econômica dos membros, autonomia e independência, educação/formação/informação, intercooperação e interesse pela comunidade. O mundo vive a maior fase de mudanças e transformações da história da Humanidade. Os avanços tecnológicos e as mudanças de paradigma ocorrem em tal velocidade que colocam em cheque ou em choque, todo dia, pessoas e organizações. Nenhum cérebro, nenhum talento será maior que a soma de todos os cérebros e talentos. Por isso, trabalhar em rede e compartilhar são os novos significados do verbo cooperar. Neste contexto, a cooperativa é a organização humana com a melhor cultura e a maior inclinação para processar, absorver e aprimorar em benefício social as mudanças em curso e as transformações prováveis ou improváveis, previstas ou projetadas. No dia internacional do cooperativismo, comemorado no primeiro sábado de julho, Santa Catarina tem muito a festejar. Esta é a unidade da Federação brasileira com maior taxa de adesão ao cooperativismo. As 253 cooperativas associadas à Organização das Cooperativas do Estado (Ocesc) reúnem, em seu conjunto, 1 milhão 755 mil famílias. Isso significa que metade da população estadual está vinculada a essa evoluída forma de associativismo. Em 2014, essas cooperativas geraram riquezas e serviços e obtiveram receitas totais que atingiram 23,3 bilhões de reais, contribuindo para elevar a qualidade de vida de amplos estamentos da sociedade catarinense. Elas disputam o mercado em todas as áreas da ação profissional ou econômica, enfrentando os mesmos desafios das empresas mercantis. Não recebem, objetivamente, nenhum benefício do Poder Público. Prova disso é que, no ano passado, somente as cooperativas que operam em território barriga-verde recolheram 1 bilhão e 449 milhões de reais em tributos federais, estaduais e municipais. Seus resultados, entretanto, são distribuídos na justa proporção do esforço de cada um de seus associados.Centenas de afamadas e reconhecidas marcas que estão no mercado nacional e internacional, aprovadas e valorizadas por milhões de consumidores, pertencem a empresas de natureza cooperativista que operam em algum de seus 13 ramos, como o agropecuário, saúde, crédito, consumo, infraestrutura, transporte, trabalho, produção, habitacional, mineral, especial, educacional e turismo. Outro dado revelador da ação cooperativista é a prioridade à educação: no ano passado, em formação profissional de dirigentes, cooperados e colaboradores, programas educacionais, treinamentos, monitoramento das cooperativas e outras ações, as cooperativas investiram 17,3 milhões de reais e capacitaram 108 mil catarinenses. Como se constata soberbamente em Santa Catarina, o cooperativismo deixou de ser apenas uma doutrina bonita, apurada e reconhecida mundialmente para transformar-se em um grande e eficaz instrumento de transformação da sociedade humana através da cooperação e da cidadania.
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