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PAPO DE NUTRI: Marmita para o almoço.

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Por Simone A. Guzzon Nutricionista CRN: 104650

A preocupação com a alimentação vem modificando alguns hábitos da população, até pouco tempo levar comida e lanches para o trabalho era sinônimo de baixa renda. Hoje os marmiteiros são conhecidos como pessoas que cuidam de seu corpo e da sua saúde, e que não tem nenhuma vergonha de levarem as refeições de casa.

Com objetivo de auxiliar essa parcela da população, e ainda obter lucro, a indústria de embalagens inova e encanta os consumidores com opções diversas, não faltam potes e marmitas das mais variadas formas, cores e tamanhos, e para acondicionar existem as lancheiras e bolsas térmicas que fazem parte do aparato de quem não descuida da alimentação. Mas não basta apenas utensílios bonitos, é preciso preparações balanceadas e saborosas, para isso elaborei algumas orientações para uma marmita de almoço, siga a ordem de elaboração e faça todos os dias um prato apetitoso e nutritivo: 1º é a salada, ela é essencial. E deve ter um recipiente específico. Opte por 2 a 3 tipos de cores diferentes. Varie as formas de preparo, lembre-se que tudo que é cru precisa de maior mastigação fornecendo assim maior saciedade, então invista nelas. Não esqueça de utilizar azeite de oliva, essa gordura é saudável e previne doenças do coração. 2º escolha uma fonte de proteína. As proteínas são construtoras, estão envolvidas com o processo de formação de novas células (hipertrofia, cicatrização, saúde de cabelos e unhas), auxiliam na saciedade pois requerem maior mastigação. As proteínas são distribuídas em dois grupos: Proteína animal, possui alto valor biológico e é fonte de ferro heme, que é absorvido em maior quantidade pelo corpo e de uma forma melhor (alimentos fontes de ferro heme são essenciais para tratar e prevenir a anemia). Nesse grupo estão o frango, gado, suíno ou peixes. Prefira cortes magros e prepare em forma de assados, grelhados ou molhos. Você ainda pode intercalar usando ovos e tente instituir o dia do peixe. Proteína vegetal, possui baixo valor biológico e ferro não heme, que precisa estar junto a vitamina C para ser mais absorvida. Essas proteínas são encontradas nos grãos e podem ser consumidas além da carne. Nesse grupo encontram-se os feijões, lentilhas, grão-de-bico e ervilhas. Esses alimentos devêm fazer parte da alimentação dos vegetarianos. 3º escolha o acompanhamento (carboidratos). Os carboidratos fornecem energia, fazem parte desse grupo o arroz, mandioca, batata, massas etc. Opte pelas versões integrais, elas dão mais saciedade e preservam mais suas vitaminas e minerais. Lembre-se que a indicação é consumir 1 tipo de carboidrato, más se você quer muito consumir dois tipos reduza a quantidade servida pela metade, para que ao final esses dois tipos representem a quantidade de um. 4º legumes dão mais volume ao prato, são fontes de vitaminas, minerais e água, possui baixa densidade energética, que significa a quantidade de energia em uma porção. Geralmente precisam de processo de cocção para serem consumidos, más há alguns que podem ser consumidos crus. Fazem parte desse grupo as abóboras, chuchu, brócolis, cenoura, berinjela, quiabo, aspargos etc. Incremente seu prato com legumes, varie os tipos para não enjoar. E para fechar seja criativo, teste seu paladar, utilize temperos naturais para realçar e conferir sabores e aromas únicos. Encontrar prazer em cozinhar e preparar as refeições é um dos segredos para que a alimentação saudável se torne um estilo de vida que permaneça com o passar do tempo e não algo passageiro. Utilizar os alimentos da época, que fazem parte da cultura local e valorizem a agricultura familiar, são as recomendações do Ministério da Saúde para a promoção da alimentação adequada e saudável.
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