A agência de segurança alimentardo Canadá introduziu um padrão de biossegurança designado para fazendasleiteiras. Lançado na terça-feira, o padrão mapeia as “áreas de controle” dasfazendas leiteiras e visa resultados nas áreas de manejo da saúde animal,movimento animal, gestão de instalações e condições para trabalhadores, visitantes,veículos e equipamentos.
O padrão, designado a ajudar osprodutores de leite a reduzir e controlar os riscos de doenças nas fazendas,“será uma ferramenta para todos os produtores proativos que querem trazer asaúde animal a um nível superior”, disse o presidente do Dairy Farmers ofCanada (DFC), Wally Smith, na divulgação do padrão pela Agência Canadense deInspeção de Alimentos (CFIA).
Smith disse que o novo padrão“complementa os padrões que já temos para segurança alimentar na fazenda noprograma de Qualidade do Leite Canadense e outros esforços dos produtores deleite para melhorar constantemente suas operações rurais”.
O padrão, desenvolvido nosúltimos dois anos em uma parceria entre DFC e CFIA com o financiamento dosistema político, Growing Forward, “oferece metas, objetivos, alvos mensuráveispara todos os produtores de estabelecimentos de pequena a grande escala”, dissea CFIA.
Em termos de manejo sanitário animal,o padrão pede que o produtor de leite tenha um plano sanitário do rebanho queinclua práticas para rastrear a saúde dos animais e responder aos riscos dedoenças.
As estratégias no plano desanidade do rebanho incluem manutenção de uma relação cliente-veterinário;observação, registro e avaliação do status de saúde dos animais; reconhecimentode susceptibilidade à doenças; monitoramento e investigação de animais doentese/ou mortos; e manejo da nutrição, água e cama dos animais.
O status de saúde do animal deveser “conhecido e confiável” no momento da compra e que os animais sejam“adequadamente vacinados” e mantidos isolados até que “não representem riscosde doenças”.
Dentro da área de controle, osprodutores de leite que seguirem o padrão devem “limitar a frequência de comprade animais e o número de fornecedores”, registrar a localização e o movimentodo animal e gerenciar o movimento dentro de uma dada unidade de produção.
O padrão para gestão deinstalações requer que o produtor de leite e os funcionários da fazendacontribuam para a manutenção, limpeza e desinfecção das instalações, assim comoadministre dejetos e animais mortos. O produtor também fornecerá aosfuncionários materiais necessários, equipamentos e instrução de uso dos mesmos.
O produtor de leite que seguir opadrão também requererá que os prestadores de serviços e visitantes sigam ospadrões de biossegurança.
Dentro da área de controle, opadrão enfatiza que “treinamento, boa comunicação e atualizações regulares sãoessenciais para todos os funcionários”.
“Hoje, as operações maisintensivas são mais susceptíveis a doenças e, dessa forma, frequentementedemandam protocolos mais rígidos de biossegurança”, disse a CFIA. À medida quea produção se intensifica, doenças que limitam a produção, como mastitecontagiosa, doença de Johne’s, leucose enzoótica bovina e diarreia viral bovinase tornam mais significantes e os riscos aumentam para E. Coli, salmonela eoutros contaminantes, disse a CFIA.
À medida que o número de fazendascom planos de biossegurança aumenta, também aumenta a confiança dos produtorescom outros produtores e com seus fornecedores de serviços, disse a CFIA.
Atualmente no Canadá, 12.746fazendas fornecem 7,66 bilhões de litros de leite por ano a processadores emtodo o país, disse a CFIA. Cerca de 450 plantas processam leite em mais de1.000 produtos e fornecem C$ 10 bilhões (US$ 10,03) à economia do país.
A reportagem é dohttp://www.manitobacooperator.ca, traduzida e adaptada pela Equipe MilkPoint.