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É crítica a situação para descarregar a safra no Porto de Santos, em SP (Globo Rural)

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A maioria dos caminhoneiros vem de longe e passa dias na estrada, maso maior problema é quando já estão bem perto do porto.

De acordo com a Codesp, Companhia Docas de São Paulo, que administra oporto, o movimento de caminhões que transportam grãos aumentou 49% em fevereirode 2013, em relação ao mesmo período do ano passado.

Próximo ao porto, em Cubatão, estão dois pátios reguladores.Motoristas que trazem a safra para as principais empresas exportadoras precisampassar por eles, a documentação é verificada e eles recebem senhas. Ficamestacionados até a liberação para descarregar, mas o processo não diminui otempo de espera, que pode chegar a 20 horas.

A pior parte para os motoristas é o trecho da rodovia Cônego DomenicoRangoni. São 25 quilômetros até o Guarujá, mas a cena se repete todos os dias,o trânsito está completamente parado. As filas parecem não ter fim e são umteste de resistência e paciência para os motoristas.

O diretor presidente da Codesp, Renato Barco, disse que um novo pátioregulador deve ajudar a diminuir os transtornos. Uma área foi cedida pelaUnião, mas as obras ainda não têm prazo para começar. Ele afirma que aestrutura do porto é suficiente para atender a demanda, o que precisa melhoraré o acesso.

Na terça-feira (19), pelo menos 70 embarcações aguardavam vaga paraatracar, a maioria vai carregar soja e milho.

Apesar das dificuldades, quem trabalha com transporte de grãos queraproveitar o bom momento da safra brasileira. Leandro Comeli já descarregou asoja, mas não vai voltar com o caminhão vazio, ele vai levar adubo para Aparecidado Oeste, em São Paulo.

Fonte Globo Rural

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