De 9 a 12 de agosto, a Cooper A1 participou, em Palmitos, da Festa doVinho Colonial e Expoleite 2013. A cooperativa se fez presente através de suasatividades de consumo: Cooper A1 Supermercados e Lojas Agropecuárias. Os estandesda A1 foram muito visitados por agricultores associados, clientes e parceirosda cooperativa que em 2013 comemora 80 anos de funcionamento ininterrupto.
Para o gerente da unidade de Palmitos da Cooper A1, Gilnei Caumo, afeira foi uma oportunidade de realizar bons negócios, mas também de acooperativa reafirmar seu compromisso e mostrar seus fortes laços com acomunidade regional. “O maior resultado é o conhecimento, as relações eparcerias que realizamos,” declarou Gilnei Caumo. De acordo com ele, a feira concentrouinformações, novidades e possibilitou a divulgação dos potenciaisagroindustriais de Palmitos, com destaque para a bovinocultura de leite.
A Festa do Vinho Colonial e Expoleite 2013 aconteceram de 9 a 11 e, emvirtude do mau tempo, se estendeu até o dia 12 de agosto, no Parque deExposições e Eventos de Palmitos. Realizada a cada dois anos, o evento trouxeuma programação diversificada com exposição dos setores da indústria, comércio,agropecuária, além de atrações paralelas, como almoços e jantares típicos,palestras e shows musicais.
Potencial da cadeia produtivade leite
Esta foi a primeira edição da Expoleite, que buscou mostrar opotencial local para a pecuária de leite, tendo em vista que Palmitos estáentre as três maiores bacias leiteiras de Santa Catarina. Além da exposição deanimais, a programação do evento contou com Seminário, na sexta-feira, dia 9,destinado aos produtores de leite, para saber como está e para onde caminha omercado de leite e lácteos na região, no Brasil e no mundo.
O evento foi promovido pela Comissão Organizadora com o apoio daCooper A1. Na abertura do Seminário, o presidente da A1, Elio Casarin, lembroudo início da atividade de leite em Palmitos e destacou a satisfação da A1 emcontinuar contribuindo com o fomento e com desenvolvimento das tecnologias deprodução e de gestão que tornam a produção de leite uma atividade cada vez maiscompetitiva e lucrativa entre os pequenos produtores rurais.
Produção de leite sustentávelatravés do associativismo
O Seminário foi ministrado pelo engenheiro agrônomo e presidente daComissão Nacional de Pecuária de Leite, Rodrigo Sant’Anna Alvim, e acompanhadopor mais de 500 pessoas. Sant’Anna Alvin falou sobre as perspectivas e desafiosda cadeia do leite no Brasil e deixou claro a importância do sistemacooperativista para o fomento da agropecuária nacional, em especial, daprodução de leite.
“É o cooperativismo, através da organização e da união, que nos leva aigualdade de condições e que viabiliza a produção de leite nas pequenaspropriedades. Não tenho dúvidas que o associativismo, tão forte no Sul doBrasil em virtude da colonização europeia, é o grande responsável por essaregião ser a que mais cresce em produção de leite de forma sustentável noBrasil, nos últimos tempos,” defendeu Sant’Anna Alvim.
Produção de leite, sinônimo detrabalho
Sobre o mercado, Sant’Anna falou sobre a instabilidade, portanto, aimpossibilidade de fazer qualquer diagnóstico antecipado. No entanto, destacouque a atividade de leite sempre será uma boa opção para o produtor eficiente.“Leite sempre será uma atividade interessante para os produtores comprometidos,com vocação para o trabalho, assistidos com por uma boa assistência técnica ecom sua comercialização feita por uma cooperativa com fortes e concretosconceitos e valores de mercado. Esses produtores, certamente, sempre terãoespaço e sucesso nesta atividade.”