Alvarengaenfatizou que outro problema que inibe o desenvolvimento do agronegócio é ademarcação de terras indígenas, principalmente no Mato Grosso do Sul e naAmazônia. “A gente vai continuar tendo os conflitos até que o governo tome adecisão de interromper o frenesi da Fundação Nacional do Índio de demarcarterras indígenas”. Segundo ele, existe “demarcação exagerada” de terrasindígenas.
ParaDaniela Rocha, a perspectiva é de aumento da safra este ano, “principalmenteporque 2013 não foi tão bom em termos de preços”. Números da Companhia Nacionalde Abastecimento estimam crescimento em torno de 10% para a soja e 5% paragrãos em geral, em 2014. Para o milho, a projeção é recuo de 3% para as duassafras.
OInstituto Brasileiro de Geografia e Estatística prevê expansão de 9% para aprodução de soja e queda de 7,1% para o milho primeira safra. Para a produçãode cereais, leguminosas e oleaginosas, que englobam algodão, amendoim, arroz,feijão, milho e soja, o instituto estima aumento de 4,7%, informou DanielaRocha.
AntonioAlvarenga avaliou que os preços das commodities (produtos agrícolas e mineraiscomercializados no mercado internacional) deverão mostrar um pequeno declínio,tendendo para uma acomodação nos preços dos grãos. Isso será parcialmentecompensado pelo dólar mais alto, indicou. “Muito provavelmente, o dólar nofinal do ano de 2014 estará na faixa de R$ 2 a R$ 2,50. Isso significa um valorbem melhor do que foi a comercialização da safra no ano passado. Ou seja, cai umpouco o preço das commodities, mas melhora a cotação do dólar”.
Fonte:Agência Brasil